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XAssessoria de Imprensa BLOG 12516 views 0 min. de leitura
É inegável que o mercado de trabalho avançou muito em termos de tecnologia. Seja com o desenvolvimento de softwares e sistemas cada vez mais autônomos, seja com a possibilidade de trabalho remoto, a lista de ganhos é enorme. Contudo, quando se trata de igualdade, ainda seguimos a passos lentos: existe muito preconceito no mercado de trabalho, ainda mais quando falamos de Pessoas com Deficiência. Estamos falando de um público que não é valorizado por sua competência, têm desvantagem em relação a salários e, ainda, sofrem exclusão ou bullying no ambiente corporativo.
Desde 1991, a Lei 8.213/91 exige que empresas com mais de cem funcionários tenham uma cota de contratação de Pessoas com Deficiência — entre 2 e 5% da equipe, dependendo da quantidade de trabalhadores. Além disso, é papel da empresa, em especial do setor de Recursos Humanos, promover a inclusão das Pessoas com Deficiência no ambiente de trabalho, divulgando informações e capacitando os funcionários para o dia a dia com os novos colegas. Essas iniciativas evitam constrangimentos e discriminações, e promovem a sensibilização do time todo para que a nova dinâmica da companhia funcione. Entretanto, são poucas as empresas que dedicam esforços a esse tema, e quando dedicam, nem todos os funcionários estão dispostos a colaborar.
Encontrar uma vaga de emprego alinhada às suas habilidades e objetivos é o primeiro passo para a independência financeira de qualquer pessoa. As responsabilidades que o trabalho traz despertam na PcD os sentimentos de capacidade e importância, fundamentais no desenvolvimento de sua autoconfiança, já que ela percebe que está sendo útil à empresa e à sociedade, porém ainda existem alguns obstáculos nesse caminho.
Um levantamento da Vagas.com em parceria com a Talento Incluir apontou que quatro a cada 10 Pessoas com Deficiência relataram discriminação no ambiente profissional, sendo que:
Entre as queixas desses profissionais, de acordo com a pesquisa, as mais recorrentes foram:
Outro grande desafio a ser enfrentado é a falta de infraestrutura nas organizações para receber as Pessoas com Deficiência, como rampas de acesso para cadeirantes, banheiros adaptados, sinalizações em Braille e sinais sonoros para Pessoas com Deficiência visual.
De acordo com Luana Rolim, fisioterapeuta e vereadora com Síndrome de Down, o preconceito está presente em toda a trajetória das Pessoas com Deficiência:
Segundo a Luana, o preconceito acontece principalmente pela falta de conhecimento das pessoas a respeito da deficiência, e é preciso conscientizar a sociedade para que ele possa ser combatido:
Para nós como sociedade, existe o desafio de entender a realidade PcD, buscando conhecimento acerca do assunto e desmistificando suas habilidades e limitações, para que haja uma interação mais justa e igualitária no dia a dia.
Já para as empresas e instituições, existe uma necessidade de capacitar e adaptar seu ambiente para acolher a pessoa com deficiência. Ao promover a inclusão, elas cumprem seu papel de responsabilidade social e, além disso, ganham diversos benefícios, como a troca de opiniões e experiências que vem com a diversidade, e que podem gerar novas soluções para antigos problemas.
A Semearhis é uma startup de impacto social voltada para o relacionamento humano, especializada na inclusão assertiva de pessoas com deficiência (PCD)
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